"Call
Pact With The Devil, If You Want"
Eu não tenho medo de tomar uma posição. Todo mundo venha segurar a minha mão. Nós vamos caminhar essa estrada juntos, através da tempestade, em qualquer clima, frio ou quente. Apenas me deixe saber que você não está sozinho. Grite, se você sentir que foi pelo mesmo caminho. - Not Afraid
Calum Hood P.O.V's
Como
haviam prometido, era apenas um jantar normal em busca de um tratado de paz. Tínhamos
um acordo então, e eu concordava com o que tínhamos que fazer. Não sei se era
mais um dos teatros de Klaus ou ele realmente encontrou um motivo para ser uma
“pessoa” boa, mas para manter Luke vivo eu iria fazer qualquer coisa, até mesmo
fazer um acordo com um original. Se meus parentes me vissem agora certamente
iriam dizer que estou louco e que Luke realmente saiu dos limites, mas
infelizmente todos eles estão mortos e eu sou o único que pode continuar com a
família Hood.
Logo
após de comer pedi licença e fui até a varanda do apartamento. Ninguém sabia,
nem mesmo Luke, mas quando eu estava preocupado, ansioso ou até mesmo nervoso
eu fumava. Isso prejudicava a minha saúde mas eu não tinha como evitar, eu
simplesmente esquecia algumas coisas enquanto fumava.
-
Sabe que eles vão descobrir, não sabe? - Assustei-me ao ouvir a voz de alguém e
deixei com que o cigarro caísse lá em baixo. Xinguei mentalmente e virei-me
para a pessoa, era Elijah e ele estava escorado na porta de vidro com as mãos
no bolso da calça.
-
Não saia por aí assustando as pessoas, por favor!
-
Perdoe-me se sou lindo demais e as pessoas se assustam por eu ser lindo demais -
Elijah deu uma risadinha e eu revirei os olhos.
-
Você está passando tempo demais com seu irmão, Elijah.
-
Deveria ser um pouco mais extrovertido, bruxo. Sei o que aconteceu com a sua
família e sinto muito por isso, deve ter um forte rancor por vampiros.
-
Especialmente por vampiros originais.
-
Qual de meus irmãos assassinou toda a sua família? - Perguntou.
-
Kol.
-
Sinto muito - Um vento gelado bateu em minha pele, as mangas da minha blusa não
eram tão grandes, o que fez com que a parte descoberta se arrepiasse por causa
do frio. Fiquei olhando para o movimento lá em baixo, o transito estava bem
movimentado, eu podia ver um pequeno engarrafamento se formando mais à frente.
-
É verdade? - Perguntei.
-
O quê?
-
Essa história da filha de Klaus? Ele realmente se importa com ela a ponto de
aceitar um tratado de paz com o vampiro que traiu a confiança dele no passado?
-
Calum, você pode chamar de pacto com o
diabo, se quiser. Mas desde o dia em que Klaus encontrou SeuNome quando era
um pequeno bebê ele soube que ela poderia dar algo de bom a ele.
-
E o que a gente pode fazer para proteger ela?
-
Podem vigiá-la. Qualquer suspeito de ser um vampiro, quero que deixem-na longe
de tal pessoa.
SeuNome Mikaelson P.O.V's
Eu
estava um pouco atrasada e não consegui a permissão a tempo de conseguir um par
para mim. Usava um vestido branco com alguns babados embaixo, uma sapatilha
preta e meu cabelo estava solto. Não me arrumei muito, não tinha tanto tempo
para isso. Entrei no ginásio da escola e pude ver as pessoas dançando ali. Fui
até onde uma mesa com bebidas e comidas estava e peguei um copo de refrigerante
para mim. Procurei com os olhos algum sinal de Rachel, Piper ou de Theresa, mas
eu simplesmente não conseguia vê-las em lugar nenhum.
Começou
a tocar Outside e imediatamente comecei a dançar no ritmo da música. Eu
simplesmente amava aquela música, era a que mais ouvia no momento e sempre que
escutava eu sentia uma enorme vontade de dançar. Me juntei as demais pessoas
que dançavam e tentei chamar atenção de algum garoto que, assim como eu, também
estava sozinho naquela festa no qual insistem em chamar de baile.
-
SeuNome?
-
Sim? - Olhei para a pessoa e vi Piper, ela estava com uma garrafa de vodka na
mão e usava um vestido lilás tomara que caia, seus saltos a deixavam maior do
que eu e ela parecia estar começando a ficar bêbada.
-
Onde você estava? Te procuramos em todos os lugares possíveis.
-
Desculpe mas eu estava fazendo um jantar para meu pai, meu tio e uns quatro
caras que eram bem gatinhos e novinhos para serem amigos do meu pai - Ainda dançava
e “gritava” em seu ouvido para que ela escutasse. - E ele não queria me deixar
vir.
-
Por quê?
-
Eu não sei.
-
Ei, tem um garoto aqui que está afim de ficar com você! - Bebericou a vodka e
apontou para um garoto que estava com uma jaqueta de couro preta, blusa branca
e calça jeans. Estava escorado na parede e ao perceber que eu o olhei deu um
sorriso. - O nome dele é Matt.
-
Ele é gatinho!
-
E está afim de você, aproveita querida!
Ajeitei
meus cabelos e dei bebi o último gole do refrigerante que tomava antes de colocá-lo
numa mesa que ali havia. Fui em direção até o tal garoto chamado Matt e sabendo
o que eu queria puxou-me para dançar ao ritmo de Bad do David Guetta. Não falávamos
nada, apenas dançávamos e olhávamos um nos olhos do outro.
-
Então você é SeuNome Mikaelson? - Perguntou.
-
Sim, sou eu!
-
Sou novo na escola e eu adoraria conhecer você melhor.
-
Eu também quero conhecer você melhor...
E
antes que eu percebesse, eu estava atrás do colégio agarrada com Matt. O pouco
que conversei com ele pude perceber que era um cara legal, e eu tenho que
admitir para mim mesma: