Our Faith II - 1O


Nós fomos feitos um para o outro para ficarmos juntos para sempre. Eu sei que fomos sim, sim. Eu só quero que você saiba que tudo o que eu faço me entrego de corpo e alma. Mal posso respirar eu preciso saber que você está aqui comigo. Quando você vai embora os pedaços do meu coração sentem a sua falta quando você vai embora orosto que eu conheci também me faz falta. Quando você vai embora as palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia e fazer tudo ficar bem. Eu sinto a sua falta. - When You're Gone
Michael P.O.V's
Anjos choram?
Com certeza que choravam, pois meu anjo chorava demasiado. Porque é que meu anjo chorava. Não me mexi, apenas observei-a limpar as lágrimas com as pontas dos dedos enquanto o vento de, provavelmente uma janela, batia sobre seus cabelos. SeuNome, minha namorada. Porque é que ela chorava? Ela não estava contente por me ver? Ergui minha mão até ao rosto pálido da garota, o acariciando, mas nada. Como assim?

Tentei me levantar, e como por mágica a dor tinha sumido. Caminhei até a garota sentada do lado da cama que chorava lágrimas gordas e dolorosas, a abraçando pela cintura. Mas mais uma vez ela não me ouviu. Só podia estar brincando comigo. Vejo que seu olhar se dirige na cama, provavelmente será um dos garotos por causa do acidente. Me aproximo mais e agora sei que não é nenhum dos garotos deitado ali. Sou eu. Pálido, magro e inativo. Meus olhos estão fechados e o lençol do lado está encharcado em lágrimas, provavelmente, dela.

Estou morto?
É parece uma pergunta bastante razoável para um cara que têm o seu corpo na frente.
Estou morto?

Olhei para SeuNome, que agarrava "minha" mão sussurrando algumas coisas que eu não conseguia ouvir. Porque é que ela não me conseguia ver? Estou morto? Virei fantasma?
Me sentei no chão para poder ler a prancheta que estava pendurada no fim da minha cama. Segundo isso eu estou mal mesmo. Em coma há praticamente um mês, problema : impacto com o carro. Tem no mínimo uns mil e trezentos tubos ligados a mim que eu não consigo contar todos: um na minha garganta respirando por mim; um no meu nariz,também me ajudando a respirar; um na minha veia, me hidratando visto que se eu estivesse em coma teria umas certas ... dificuldades... e outros quantos que não consigo entender para que realmente serviriam. O ventilador que está me fazendo respirar tem um ritmo suave como um metrônomo.
Sou retirado dos meus pensamentos com SeuNome chorando alto novamente e posso notar que o Luke está do lado.

     – Eu estou aqui amor, me veja. - acho que também cheguei perto das lágrimas.

SeuNome P.O.V's
Os médicos dizem que não há muito que fazer, apenas esperar. Mas de esperar já estava eu farta. De ouvir que ele estava em situação critica, já estava eu farta. Luke tinha ficado comigo num hotel perto do hospital, embora eu pouco abandona-se esse lugar. Luke era como meu "papai" ele me ia pegar comida, me obrigava a comer, ficava ali me aturando ... O que ainda me fez sentir pior, eu estava pior que o próprio Michael. Eu estava morta, morta por dentro. Na verdade, começava a dar razão ao Luke, eu estava um saco de ossos. Um saco de ossos e depressão. Agora realmente sei como se sentia Hazel em relação a morte do Gus. Contudo, ela esperava que Gus fosse embora, eu não sabia que Michael iria sumir assim tão rápido da minha vida, e mesmo que ele me tivesse avisado ou algum milagre vindo por deus tivesse me avisado, não sei se me prepararia.

Meus pais me vêm visitar um dia por semana, Liv também, mas Liv vêm sobretudo para ver se lhe entregam os exames de gravidez que parecem nunca mais chegar. Minha vida é um tiro no escuro, e é Michael que têm arma na mão. Me custava tanto chegar perto do Michael e ve-lo coberto de tubos e o ventilador tinha se tornado a coisa mais triste que eu havia ouvido. Luke me tirou do Macca's para receber a noticia que o batimento cardíaco de Michael tinha aumentado, o que aumentava as hipóteses de ele acordar.

Dei a milésima volta no hospital, angustiada e tentando que a minha aura negativa desaparece-se. Não bastava internar Michael no hospital mais caro de toda a Austrália, mas ainda foi afastada pela enfermeira por ela achar que meu "mau estado" poderia fazer mal ao paciente Clifford. Sim, porque ele, de olhos fechados, consegue me ver. Claro que sim. Enfermeira estúpida. Ela que não espere que eu saia daqui sem escrever algo no livro de reclamações - um ensaio inteiro de 10 páginas sobre o quanto vil ela foi comigo - . 

Me sentei no banco e recebi uma risada de Luke. Olhei para ele com o olhar mortifero, que havia utilizado umas quinhentas vezes com ele só hoje, e logo ele se encolheu tentando esconder o riso. Infelizmente, tentativa falhada. Luke parecia o Finn de Hora de Aventuras, quando faz aquele sorriso de quem vai fazer asneira. Dei uma tapa em seu braço voltando ao meu clima.

     – Para ! Não tem graça! - esbugalhei os olhos.
     – Tudo bem. - ele mordeu o lábio escondendo os risinhos.
     – Porque é que você está rindo?
     – Porque você tem 18 anos e ainda se comporta como uma criança de cinco. - ele deixou outro riso escapar - Lembrou quando você se chateou com o Ash e a Annie e veio sentar perto do Calum. Se sentou da mesma forma. 
     – É ... eu era ... compulsiva. - deixei um sorriso se formar no canto dos meus lábios, recebendo um em troca de Luke.
     – Você está sorrindo. - ele disse como se aquilo fosse algo sobrenatural.
     – Novidade?
     – É o primeiro sorriso que você dá aqui. Progressos Dallas. 
     – Ele vai acordar ... Ele vai.
    – Claro que vai e quando acordar vai dizer pizza,vai dar um pontapé em nossas bundas para ir pegar para ele, porque é "paciente". - ele fez aspas com os dedos.
     – Me parece com Mike. Sabe o que me apeteceu agora já que falou de pizza?
     – Pizza?
     – Rosquinhas, rosquinhas da Starbucks com cappucino e uma boa doce de chantilli.
     – Seus desejos são ordens.

A vida é engraçada, não é? Justamente quando você pensa que tem tudo planejado, apenas quando você finalmente começar a planejar algo, ficar animado com alguma coisa, e se sentir como você sabe que direção você está tomando, os caminhos mudam, os sinais de mudança, o vento sopra o outro lado, ao norte de repente é sul, leste e oeste é, e você está perdido. É tão fácil de perder o seu caminho, ao perder a direção. Então para isso temos que seguir os sinais. 

Talvez eu devesse mesmo arejar. Ficar no hospital não ia ajudar a que Michael acorda-se rápido e, além disso, Luke tinha razão : se Michael estivesse aqui ele não me iria deixar passar no máximo duas semanas sem comer. Caminhamos até a Starbucks mais próxima, tudo estava tão calmo cá fora, totalmente o contrário do meu interior. Me sentei na mesa e esperei a garçonete tirar nossos pedidos. Luke ia me contando como estavam os planos dos garotos para as universidades e sobre a relação com Bethany e por uns momentos eu ouvi até que algo me retirou dos meus pensamentos. 

Vitória.
O que ela estava fazendo aqui? Porque é que ela estava aqui? Luke seguiu meu olhar e rolou os olhos assim que viu o que eu estava vendo. Isso não podia estar acontecendo. Na minha cabeça passavam mil uma razões, até que ela pegou meu olhar. Puta de merda. Luke me puxou para a beira dele e me olhou apreensivamente. O que ele esperava? Que eu parti-se ela em dois? Eu estou mais fraca que uma formiga. 

Ela se levantou e caminhou até nós. Ela fazia um andar preparado, um andar que fizesse com que seu cabelo enrolado castanho se move-se. Olhei para ela com desprezo e Luke apenas tentou forçar um sorriso. 

     – Nossa SeuNome, as pessoas ficam ausentes e você arranja logo uma nova. Sempre preparada. - como é que querem que eu seja simpática para ela? Permaneci em silêncio, xingando-a de todas as formas que sabia, mentalmente. - Eu sei o que aconteceu com o Michael, finalmente o mundo ficou livre de parasitas da sociedade.



     – Como é que você sabe disso, Vitória? - Luke perguntou, depois de me ter dado um olhar de quem me manda-se manter a calma.
     – Liguei para Karen, ela me disse. Prometi que ia visitar ele, mas sinceramente, permito que el morra sozinho. - ela cruzou os braços.
     – Como é que a Karen fala contigo? - perguntei erguendo uma sobrancelha. De tudo o que vêm daquela boca, eu desconfio a 100%. 
     – Esqueceu que eu namorei com o namorado? Karen não sabe de tudo o que ele faz, e dar uma informação a uma "velha" amiga não custa. 
     – Você é repugnante Vitória.
     – Vos vejo então, ah e SeuNome ... tome cuidado. Eu avisei você uma vez não volto a avisar novamente.

Deixa ver se eu entendi : a vadia repugnante acha que pode escolher o que eu faço ou o que deixo de fazer? Hum essa é boa, bastante boa. Minha vontade era me atirar a cima dela, mas por outro lado meu corpo tremeu : e se ela fosse mesmo visitar Michael. Não conhecia Vitória a muito tempo e nem sabia do que ela era capaz, e o medo que ela tenta-se fazer algo contra ele ... nem queria pensar nisso. Escusado dizer que arrastei Luke para fora da Starbucks. 

Mais uma razão para não sair de lá. Tinha que avisar os pais dele sobre a vádia, mas depois nem sei se eles acreditariam em mim e nem sei se Michael queria que eu conta-se sobre ele. Até porque na verdade sobre Vitória e Michael eu sabia pouco, tenho que averiguar a situação. Corri pelas calçadas com Luke pela mão, provavelmente a vizinhança toda me deve achar louca. Fantástico. Saco de ossos, morta e louca. Melhor combinação não há. Talvez Tim Burton devesse tentar fazer um filme comigo, me pareço com a noiva cadáver. 

Entrei pelo o hospital a dentro. Ninguém perguntava mais o que eu vinha aqui fazer, como eu tinha dito, todos me conheciam. Quase todos, aposto que aquela enfermeira não, mas foda-se. Abri a porta do quarto de Michael e me sentei lá. Ninguém me tirava daqui. Não mais.

É, eu acho que a vida é assim ... Voltas, eu estou a ir em círculos. 

Isso vai ser bem rápido então, isso é o que está acontecendo. Quem viu ou leu If I Stay vai entender o que se está passando e NÃO, Michael não está morto.

5 comentários:

  1. If I Stay? Awn, eu amei esse livro/filme ♥ Eu ainda não reservei um tempo meu pra ler como anda sua fanfic, talvez eu leia ela todinha hoje, antes de dormir. Desculpa ter parado de ler ela :( Mas enfim, continua mesmo assim Bea :3

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    1. Eu também amo demais ele livro. Sem problema, eu estava sem tento pra escrever acho justo.

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  2. Eu não acredito nisso, de novo essa vadia da Vitória com a boca de praga? Que ela tem nem imagino o que vem pela frente! Com essa garota nojenta, espero que o Mike se acorde logo do coma. Mas isso tem que levar um tempinho.
    Baby amei o capítulo foi legal

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    1. É jogar ela na frente do caminhão. Vocês não imaginam mesmo, mas isso ae não vou contar. Obrigada princess

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